Reza a lenda que é na california, só tenho que descobrir aonde e convencer a patroa a passar as próximas férias lá!!! :)
Video Muito Loko
domingo, 12 de dezembro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
São Pedro Sábado dia 11
Voo local, termicas turbulêntas e falhadas, combinei com a patroa de pousar no aeroclube. Não tirei fotos em voo apenas no chão!
São Pedro Domingo 10 de outubro
Não voei! Havia uma camada de stratus impedindo a formação de cúmulos e o céu estava muito leitoso, decidi não voar e dedicar o Domingo a Gi e Taty!
Abaixo uma foto do dia! De tarde o céu abriu e soube que umas asas fizeram uns quilometros!
Videos do Vôo de sabado dia 9
Aqui faço a primeira tirada, falei um monte de coisa que não lembro agora mas a câmera só captou o barulho do vento!
Aqui um pouco de turismo aereo, novamente falei um monte de coisa mas a câmera só captou o barulho do vento! Pra não passar em branco, primeiro mostro Santa Maria da Serra no horizonte, depois a estrada em que seria resgatado e por último a pista de testes da firestone!
Aqui um pouco de turismo aereo, novamente falei um monte de coisa mas a câmera só captou o barulho do vento! Pra não passar em branco, primeiro mostro Santa Maria da Serra no horizonte, depois a estrada em que seria resgatado e por último a pista de testes da firestone!
São Pedro Sábado dia 9
São Pedro hoje gelera.
Depois de marcar a condição por quase uma semana, a quantidade de chuvas mostrava que São Pedro seria uma opção mais seca do que Andradas.
O sábado começou com muitas nuvens, o sol tímido entre as nuvens não me animava muito. O pior era o teto baixo, olhando da pousada parecia estar a 300 mts acima da rampa!
Na hora da decolagem o teto deu uma subida mas não animava muito, ainda assim decidi decolar!. Ventaca na rampa, cabo dos dois lados, vento deu uma acalmada e alcei voo. Já sai ganhado e enroscando não demorou muito cheguei na base da nuvem e deixei o vento me empurrar para o plato.
Fui meio que liftando e pegando algumas bolhas que se desprendiam do paredão, o problema é que sem rádio e com patroa e patroinha no resgate eu tinha que me manter perto da estrada, mas a borda do platô ia se afastando dela a medida que se afastava de São Pedro em direção a Santa Maria da Serra
Apesar das formações no vale preferi continuar me apoiando na borda do platô indo em direção a Santa Maria. As térmicas eram moderadas e lisas nada comparado a pancadaria do meu ultimo vôo em Andradas o vôo era confortável mas o teto baixo me deixava ligado!
Na divisa dos municípios tive que me afastar do platô pra conseguir chegar na estrada, forcei o contravento e baixo sobre a cidade engatei em uma que me levou pra base novamente, saindo dessa a condição mudou, parece que o vento girou de S pra E pois indo em direção a Santa Maria a asa não glisava de lado mais mas era empurrada pelo vento. A frente acompanhando a estrada um buraco azul começou a se formar, até pensei em encostar no platô novamente mas fiquei com cagasso de acabar caindo e ficar numa roubada mega pra sair.
Começando a me resignar com o pouso, cacei 3/4 de cg e com a ajuda do vento tentei acompanhar os carros na rodovia.
O voo terminou em um canavial recem plantado, foi um pouso meio estabanado mas bem sucedido!
Patroa e patroinha me acharam lá pelas 16:30 e voltamos para a pousada.
Amanha tem mais e reza a lenda que o voo estara melhor!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Recorde pessoal, Andradas - Mogi, 47Km
Do pó nos viemos, no pó nos vivemos e ao pó nos retornaremos!!!
Fazia muito tempo que não encontrava tanto dast na rampa de Andradas
quanto neste final de semana. Especial carinho terei eternamente pela
meia duzia de cabeças que me ajudou a segurar a Combat e impedir que
um dust a levasse embora!
Fabinho e seus duplos começaram cedo 11:30 mostrando que o dia seria
uma bombaceira federal, o que não mostrou é que também seria uma
turbulência de deixar os braços doídos…
Decolamos cedo, as 12:30 ao invés do habitual 13:30 das outras vezes e
logo de saída foi só porrada, tinha que ter esqueleto de borracha pra
agüentar, a condição que entrou em brasilia devia estar dando uma
rebarba em andradas. Pra cs terem uma idéia, tomei 6 desinflamas
totais, daquelas que o tirante to cinto afrouxa completamente e você
fica sem peso.
Termicas bicudas sobre a cordilheiras com subidas de 4.6 onde uma
escorregada rendia uma descendente de 5.0. Com 1h de vôo cheguei a
conclusão de que nao valia a pena e resolvi pousar mas o dust e a
queimada no pouso sul me fizeram mudar de idéia, pousar na hora da
maior intensidade térmica era pedir pra dar merda. Depois fui saber
que o Daniel de São Paulo quebrara o trapézio no pouso sul.
Das outras vezes as térmicas ficavam mais amigas a medida que me
afastava de Andradas então resolvi forçar no contravento para Jardim
em busca de ares mais calmos. A meio caminho entre Andradas e Jardim
ja abaixo da rampa e quase aceitando voltar para o pouso sul sou
acertado por uma de 3.5 tão lisa mas tão lisa que parecia um cafuné!!!
Fui a 2760 e pela primeira vez no dia vi o Azul Anil por cima da
inversão, quer saber vamos continuar a tirada…
Em cima de Jardim alguém ligou o liqüidificador de novo, e tome
porrada, outra desinflama e barra escapa da mao, o brioco da umas 2
piscadas e eu resolvo que por hoje chega e quero pousar… mas pousar
nessa porradaria???
Acelero pra passar da porradaria e sigo perdendo, entre Pinhal e
Jardim a 1500ASL e ja mirando alguns pousos interessante ganho outro
cafuné de 3.5, lá vou eu de novo pra cima da inversão e dou outra
chance para a condição, vamos seguindo na tirada para Pinhal, coloquei
na cabeça que ia pousar no aeroporto.
Mas como não podia deixar de ser… ROCK'N ROOOOOLLLL e tome porrada,
desinflada pra esquerda e pra direita, e freqüentes pressões de barra
negativas, resolvi que nas tiradas não ia puxar mais q 1/4 de cg, mais
do que isso a coisa ficava muito desconfortável.
Ufa, cheguei no aeroporto de jardim e….pi….pi….pi…pipi…pipi.. pipipipipipipipipi. eita cafuné gostoso!!!
Quer saber, vou até a fazenda de café que pousei na semana passada,
fui ganhando e brigando com a asa na turbulência, mas estava bem menos
turbulento, acho que por causa da hora 15:30 e acabei chegando alto
demais, quer saber vamos até onde pousei com o Fabiano há Deus sabe
quantos anos atrás.
E tome turbulência pra baixo, -5m/s não entendia essa tal de condição.
Em cima do pedágio e decidido a pousar perto de uns eucaliptos alguns
metros adiante, ganhei mais um cafuné e fomos para 2700 de novo,
sifudê vou pra Mogi!!!
A essa altura do vôo eu estava exausto, tinha esquecido o Camelo Back
na casa do Edson o ar seco me deixou com uma sede da porra, a foligem
no ar fazia meus olhos arderem, meus braços estavam doendo, meu
pescoço latejava de minhas costas ardiam, dessa vez eu realmente
queria pousar em Mogi…
Talvez pelo horário, nada de mais interessante aconteceu até chegar no
meu aero-pouso. Um milharal recém colhido dentro da cidade de Mogi.
Fiz o que pode ser considerado de longe o melhor pouso de interior da
minha carreira de voador, stall simples, pouso de quilha e um berro de
alegria…
Lá pelas 5:30 Edson e a turma me encontram, eu estavam tão sujo que
chegava a ter uma coluna de mosquitos girando térmica na minha
cabeça!!!
Levei 3 visitas a andradas para chegar em mogi, acho que com mais
3 chego em campinas!!!
Fazia muito tempo que não encontrava tanto dast na rampa de Andradas
quanto neste final de semana. Especial carinho terei eternamente pela
meia duzia de cabeças que me ajudou a segurar a Combat e impedir que
um dust a levasse embora!
Fabinho e seus duplos começaram cedo 11:30 mostrando que o dia seria
uma bombaceira federal, o que não mostrou é que também seria uma
turbulência de deixar os braços doídos…
Decolamos cedo, as 12:30 ao invés do habitual 13:30 das outras vezes e
logo de saída foi só porrada, tinha que ter esqueleto de borracha pra
agüentar, a condição que entrou em brasilia devia estar dando uma
rebarba em andradas. Pra cs terem uma idéia, tomei 6 desinflamas
totais, daquelas que o tirante to cinto afrouxa completamente e você
fica sem peso.
Termicas bicudas sobre a cordilheiras com subidas de 4.6 onde uma
escorregada rendia uma descendente de 5.0. Com 1h de vôo cheguei a
conclusão de que nao valia a pena e resolvi pousar mas o dust e a
queimada no pouso sul me fizeram mudar de idéia, pousar na hora da
maior intensidade térmica era pedir pra dar merda. Depois fui saber
que o Daniel de São Paulo quebrara o trapézio no pouso sul.
Das outras vezes as térmicas ficavam mais amigas a medida que me
afastava de Andradas então resolvi forçar no contravento para Jardim
em busca de ares mais calmos. A meio caminho entre Andradas e Jardim
ja abaixo da rampa e quase aceitando voltar para o pouso sul sou
acertado por uma de 3.5 tão lisa mas tão lisa que parecia um cafuné!!!
Fui a 2760 e pela primeira vez no dia vi o Azul Anil por cima da
inversão, quer saber vamos continuar a tirada…
Em cima de Jardim alguém ligou o liqüidificador de novo, e tome
porrada, outra desinflama e barra escapa da mao, o brioco da umas 2
piscadas e eu resolvo que por hoje chega e quero pousar… mas pousar
nessa porradaria???
Acelero pra passar da porradaria e sigo perdendo, entre Pinhal e
Jardim a 1500ASL e ja mirando alguns pousos interessante ganho outro
cafuné de 3.5, lá vou eu de novo pra cima da inversão e dou outra
chance para a condição, vamos seguindo na tirada para Pinhal, coloquei
na cabeça que ia pousar no aeroporto.
Mas como não podia deixar de ser… ROCK'N ROOOOOLLLL e tome porrada,
desinflada pra esquerda e pra direita, e freqüentes pressões de barra
negativas, resolvi que nas tiradas não ia puxar mais q 1/4 de cg, mais
do que isso a coisa ficava muito desconfortável.
Ufa, cheguei no aeroporto de jardim e….pi….pi….pi…pipi…pipi.. pipipipipipipipipi. eita cafuné gostoso!!!
Quer saber, vou até a fazenda de café que pousei na semana passada,
fui ganhando e brigando com a asa na turbulência, mas estava bem menos
turbulento, acho que por causa da hora 15:30 e acabei chegando alto
demais, quer saber vamos até onde pousei com o Fabiano há Deus sabe
quantos anos atrás.
E tome turbulência pra baixo, -5m/s não entendia essa tal de condição.
Em cima do pedágio e decidido a pousar perto de uns eucaliptos alguns
metros adiante, ganhei mais um cafuné e fomos para 2700 de novo,
sifudê vou pra Mogi!!!
A essa altura do vôo eu estava exausto, tinha esquecido o Camelo Back
na casa do Edson o ar seco me deixou com uma sede da porra, a foligem
no ar fazia meus olhos arderem, meus braços estavam doendo, meu
pescoço latejava de minhas costas ardiam, dessa vez eu realmente
queria pousar em Mogi…
Talvez pelo horário, nada de mais interessante aconteceu até chegar no
meu aero-pouso. Um milharal recém colhido dentro da cidade de Mogi.
Fiz o que pode ser considerado de longe o melhor pouso de interior da
minha carreira de voador, stall simples, pouso de quilha e um berro de
alegria…
Lá pelas 5:30 Edson e a turma me encontram, eu estavam tão sujo que
chegava a ter uma coluna de mosquitos girando térmica na minha
cabeça!!!
Levei 3 visitas a andradas para chegar em mogi, acho que com mais
3 chego em campinas!!!
Fotos do Voo de Sábado 21-08
Sobrevoando a cidade de Santo Antônio do Jardim
Chegando em Espirito Santo do Pinhal
Passei de Pinhal
Recepção na fazenda de café
Café a perder de vista
Resgate a noite
Tenha Fé em Andradas
Andradas é assim:
Quando esta espetacular, até piano de cauda esta voando
Quando esta mais ou menos, esta bom pakaralho
Quando esta ruim, esta bom!
Começou com uma visão leitosa do horizonte. Nenhuma nuvem no céu, inversão termica fortíssima, não dava pra enxergar Poços da rampa norte.
A total falta de vento me deixava com poucas esperanças de qualquer coisa que não fosse um voo prego naquele dia. Vi parapentes decolar, ganhar, a condição merrecar e eles despencarem para o chão, o vento de leste contribuia para aumentar a gravidade no lado norte. Lá pelas 13:30, hora da bombação total não havia uma brisa de vento na rampa e eu já estava naquela de decolar para um prego ou desmontar. Patroa começou a dar o almoço para Gi e eu resolvi esperar um pouco antes de decidir se desmontava ou decolava.
Conversa vai, conversa vem, conheci o Andre irmão do Thalis de LS 2001 e um outro caboco em uma asa de baixa na rampa. Lá pelas 14:45 eles se empolgaram pra fazer um preguinho e eu resolvo acabar com aquela espera de condição interminável.
Deixei as luvas no cinto, nem liguei o GPS e alinhei em terceiro na decolágem só esperamos um ciclo entrar para não tornar a coisa tão humilhante. Giramos bolhas na frente da rampa por uns 10 minutos onde o máximo que consegui foi ganhar alguns metros proximo a decolagem de NO. Conseguimos nos sustentar bem atee que o ciclo terminou e a gravidade começou a vencer outra vez. Os paracas partiram para o pouso e eu decidi tentar algo no gatiho a direita da rampa, se não encontrasse nada iria para o pouso de NE mais próximo da pousada do Cesar.
Não peguei nada e me dei por satisfeito, fui para o pouso e as outras asas para o Norte na casa da Simone. Cheguei em cima do pouso com uns 150 m faltando quando acertei um piriri. Não estava a fim de subir mas tambem não queria pousar com térmica bombando em cima daquele pouso então decidi girar e esperar ela acabar.
1 bordo, 2 bordos, 3 bordos, 350 metros tinha ganhado a rampa, uau não é mais uma merreca, vou girar nela aqui, bricar um pouco e descer afinal de contas as 15:00 não vai rolar mais muita coisa mesmo.
2 urubus se jutaram a mim e continuei girando, o pririri de 1.5 já estava em 3.8 e eu subindo com ela.
1500m, vou até 2000 e vou pro pouso já esta tarde..
2000 e a bicha já estava a 4.2 e eu subindo, quer saber vou ver até onde essa poha vai...
2300 rompi a camada de inversão olhei pra rampa pqueneninha no meio da turva imagem da inversão térmica.
2450 olho pra baixo e penso se vou pro sul ou norte... olho pra jardim e...
e...
e...
2500...
pouso norte???
parei de girar...
olhei pra cima e o azul anil ela L I N D O...
olhei pra baixo e aquela "fumaça" dificultando a visibilidade...
Já tinha passado do pouso sul e a asa não perdia nem por um decreto, girei 2 360 em 2 bolhas diferentes só por desencargo de consciência e continuei rumo a sul. Chegando em jardim passei pra baixo da camada de inversão e a gravidade começou a ganhar novamente para pouco depois ser salvo por um canhão que me levou a 2500, acima da camada de inversão para mais uma tirada de pura alegria. Nesta hora lembrei de tirar algumas fotos da "fumaça de inversão", mando já!
Passei a fazer um voo considerando o chão como a camada de inversão tentando o máximo que pude não passar pra baixo dela, a sustentação a cima era espetacular. Girei térmica 3 vezes tentando permanecer acima dos 2100.
As 16:15 cheguei em pinhal mas acho que o ciclo tinha acabado de vez, a inversão estava muito forte, pra ter uma ideia só dava pra ver as cidades a uns 5 km de distância das mesmas. Passei pra baixo da inversão sobre pinhal mas ainda tinha altura uns 1900, fui acertado por algumas bolhinhas mas nada de espetacular acontecia, já estava tarde e a inversão não ajudava.
Fui mirando um pouso atras do outro na base do "dá pra chegar ali, dá pra chegar ali", até que na divisa dos municipios de Mogi e Pinhal escolhi um pasto absurdamente grande perto de uma plantação de café onde resolvi encerrar a empreitada.
Pouso fácil com ventinho leste de frente e stall certo, acho que peguei o pouso da Combat! Liguei para a patroa que ainda estava na rampa com Fabinho, e outros pilotos me procurando nos pousos norte e e sul, tomei meia duzia de esporros mas ela prometeu que vinha me pegar.
Fui recepcionado por um grupo de locais muito gentis onde fui alimentado e orientádo a esperar a patroa na estrada porque era complicado chegar até ali.
Desmontei o brinquedo andei cerca de 30 minutos até a rodovia. Tatiana me pegou já era noite, fomos pegar a asa no cafezal e voltamos pra andradas.
Para um dia em que achava que ia cair no pé do morro, terminar a 30Km de onde decolei foi muito gratificante.
Pronto agora posso ler mais relatos de Brasilia sem ter um treco.
[]'s
Quando esta espetacular, até piano de cauda esta voando
Quando esta mais ou menos, esta bom pakaralho
Quando esta ruim, esta bom!
Começou com uma visão leitosa do horizonte. Nenhuma nuvem no céu, inversão termica fortíssima, não dava pra enxergar Poços da rampa norte.
A total falta de vento me deixava com poucas esperanças de qualquer coisa que não fosse um voo prego naquele dia. Vi parapentes decolar, ganhar, a condição merrecar e eles despencarem para o chão, o vento de leste contribuia para aumentar a gravidade no lado norte. Lá pelas 13:30, hora da bombação total não havia uma brisa de vento na rampa e eu já estava naquela de decolar para um prego ou desmontar. Patroa começou a dar o almoço para Gi e eu resolvi esperar um pouco antes de decidir se desmontava ou decolava.
Conversa vai, conversa vem, conheci o Andre irmão do Thalis de LS 2001 e um outro caboco em uma asa de baixa na rampa. Lá pelas 14:45 eles se empolgaram pra fazer um preguinho e eu resolvo acabar com aquela espera de condição interminável.
Deixei as luvas no cinto, nem liguei o GPS e alinhei em terceiro na decolágem só esperamos um ciclo entrar para não tornar a coisa tão humilhante. Giramos bolhas na frente da rampa por uns 10 minutos onde o máximo que consegui foi ganhar alguns metros proximo a decolagem de NO. Conseguimos nos sustentar bem atee que o ciclo terminou e a gravidade começou a vencer outra vez. Os paracas partiram para o pouso e eu decidi tentar algo no gatiho a direita da rampa, se não encontrasse nada iria para o pouso de NE mais próximo da pousada do Cesar.
Não peguei nada e me dei por satisfeito, fui para o pouso e as outras asas para o Norte na casa da Simone. Cheguei em cima do pouso com uns 150 m faltando quando acertei um piriri. Não estava a fim de subir mas tambem não queria pousar com térmica bombando em cima daquele pouso então decidi girar e esperar ela acabar.
1 bordo, 2 bordos, 3 bordos, 350 metros tinha ganhado a rampa, uau não é mais uma merreca, vou girar nela aqui, bricar um pouco e descer afinal de contas as 15:00 não vai rolar mais muita coisa mesmo.
2 urubus se jutaram a mim e continuei girando, o pririri de 1.5 já estava em 3.8 e eu subindo com ela.
1500m, vou até 2000 e vou pro pouso já esta tarde..
2000 e a bicha já estava a 4.2 e eu subindo, quer saber vou ver até onde essa poha vai...
2300 rompi a camada de inversão olhei pra rampa pqueneninha no meio da turva imagem da inversão térmica.
2450 olho pra baixo e penso se vou pro sul ou norte... olho pra jardim e...
e...
e...
2500...
pouso norte???
parei de girar...
olhei pra cima e o azul anil ela L I N D O...
olhei pra baixo e aquela "fumaça" dificultando a visibilidade...
Já tinha passado do pouso sul e a asa não perdia nem por um decreto, girei 2 360 em 2 bolhas diferentes só por desencargo de consciência e continuei rumo a sul. Chegando em jardim passei pra baixo da camada de inversão e a gravidade começou a ganhar novamente para pouco depois ser salvo por um canhão que me levou a 2500, acima da camada de inversão para mais uma tirada de pura alegria. Nesta hora lembrei de tirar algumas fotos da "fumaça de inversão", mando já!
Passei a fazer um voo considerando o chão como a camada de inversão tentando o máximo que pude não passar pra baixo dela, a sustentação a cima era espetacular. Girei térmica 3 vezes tentando permanecer acima dos 2100.
As 16:15 cheguei em pinhal mas acho que o ciclo tinha acabado de vez, a inversão estava muito forte, pra ter uma ideia só dava pra ver as cidades a uns 5 km de distância das mesmas. Passei pra baixo da inversão sobre pinhal mas ainda tinha altura uns 1900, fui acertado por algumas bolhinhas mas nada de espetacular acontecia, já estava tarde e a inversão não ajudava.
Fui mirando um pouso atras do outro na base do "dá pra chegar ali, dá pra chegar ali", até que na divisa dos municipios de Mogi e Pinhal escolhi um pasto absurdamente grande perto de uma plantação de café onde resolvi encerrar a empreitada.
Pouso fácil com ventinho leste de frente e stall certo, acho que peguei o pouso da Combat! Liguei para a patroa que ainda estava na rampa com Fabinho, e outros pilotos me procurando nos pousos norte e e sul, tomei meia duzia de esporros mas ela prometeu que vinha me pegar.
Fui recepcionado por um grupo de locais muito gentis onde fui alimentado e orientádo a esperar a patroa na estrada porque era complicado chegar até ali.
Desmontei o brinquedo andei cerca de 30 minutos até a rodovia. Tatiana me pegou já era noite, fomos pegar a asa no cafezal e voltamos pra andradas.
Para um dia em que achava que ia cair no pé do morro, terminar a 30Km de onde decolei foi muito gratificante.
Pronto agora posso ler mais relatos de Brasilia sem ter um treco.
[]'s
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Sábado de turbuência, terror e aprendizado em Andradas
Sabado começou atípico...
Ventaca na estrada para a rampa, o que mais tarde fui descobrir ser indicativo de vento entrando de Leste!
Chegando na rampa o vento entrava de frente de NE mas segundo me disseram e foi confirmado por uma fogueira não muito distante o vento estava de leste mas batia no venturi a direita da rampa norte e fazia a curva pra entrar de frente.
Asas em peso na rampa, Ronaldão e o Andre Moda resolveram decolar primeiro numa ventaca de 45km/h com a ajuda de cabistas que lembravam o video do marujo em quixada! Foi um, logo depois o outro e ficou claro que a coisa não estava lisa, os dois tomavam tapas para cima e para baixo com vontade até que ambos jogaram no lado sul!
O Moda tomou pra cima com tanta força que parecia um stall para pouso, depois tomou pra baixo que deu com o pé na quilha. Se afastou da montanha indo em direção ao pouso sul com o rabo entre as pernas mas não pousou, foram com o vento até sumirem no horizonte. Depois soubemos que eles pousaram no motocross em jardim!
Depois dessa demontração de violência eólica foi unanime a decisão de aguardar o vento diminuir para decolar. Lá pelas 14:30 o vento começou a perder força, meu pensamento positivo fez questão de me lembrar que o melhor vôo de andradas que fiz com o Fabiano em 2007 foi com a decolagem as 14:30.
Pois bem, as 15:00 decidi decolar com a boiada. O vento ainda era forte e o pessoal estava reclamando de turbulência gerada pelo vento leste, geral estava decolando e indo em direção a pousada do cesar para sair da sombra de vento do venturi a direita, eu era o 5 na fila de decolagem.
Cabo na rampa, espera o ciclo, vento acalma, asa na minha 1, 2, 3 passos decolei, liso, tranquilo, vario apitando pra cima, a 3.5, o único subindo na cara da rampa, resolvi dar meu primeiro bordo quando...
Alguma vez vocês já se sentiram como se estivessem na ponta de um iô iô???
Quando estava para completar o primeiro bordo tomei uma desiflada na asa de dentro da curva que ela entrou na faca e caiu de bico, lembrei do relato do Fabiano contando algo parecido que tinha acontecido com o Marujo em Nova na época que ele voava de laminar.
Soltei um ai caralho!!!
Ela entrou em voo e nivelou, olhei para o pouso de NE entre a rampa e a pousada do césar e vi o Elton de atos pousado! Olhei pra rampa e estava mais baixo que ela. Mais a frente pouco acima da cordilheira vi o berimbau jogando pra trás, outro corno que resolveu pousar no de norte estava tomando porrada de todo lado.
Tomei pra cima de novo… e pra baixo… afastei da montanha procurando vento mais liso e forcei o contravento mas do jeito que estava indo não ia chegar no Elton, os outros pousos eram muito cheios de obstáculos o que provavelmente estava gerando muitos motores.
Fui me aproximando do venturi na esperança de que ele me daria a sustentação que eu precisava pra chegar no pouso.
Vi o Edson jogando pra sul 4 palmos acima da rampa!
Tapa pra cima… e começo a caranguejar em direção ao venturi, acelero pra não cair na sombra do vento e tome porrada.
Consegui chegar em cima do pouso com uns 100 metros do chão, no primeiro 1/4 do 360 que resolvi dar pra perder altura tomei outra desinflada, entrei na faca e perdi uma puta altura, ela entrou em voo de novo mas ainda estava muito alto para pousar, teria que mandar o 360 de qualquer jeito, coisa que não estava muito inclinado a fazer dadas as circunstâncias...
Soltei o CG, lancei o arrasto, descapotei, abri a boca e coloquei a língua de fora, tudo pra fazer arrasto.
Deci na vertical igual a uma pedra para "chegar no chão" inteiro.
Elton me ajudou a levar a asa até o rotor de um morrinho pra deixar o desmonte mais fácil!
Resultado, tirando o Ronaldão e o Moda que apanharam ate jardim o resto tudo ficou ou no foothill de norte ou de sul
Nos encontramos todos na Cantina da Baiana depois para brindarmos o aprendizado de hoje:
Lestada em andradas, não vale a pena sair do chão!
Hoje era um daqueles dias em que a melhor coisa a fazer é ficar em casa com a patroa!
Ventaca na estrada para a rampa, o que mais tarde fui descobrir ser indicativo de vento entrando de Leste!
Chegando na rampa o vento entrava de frente de NE mas segundo me disseram e foi confirmado por uma fogueira não muito distante o vento estava de leste mas batia no venturi a direita da rampa norte e fazia a curva pra entrar de frente.
Asas em peso na rampa, Ronaldão e o Andre Moda resolveram decolar primeiro numa ventaca de 45km/h com a ajuda de cabistas que lembravam o video do marujo em quixada! Foi um, logo depois o outro e ficou claro que a coisa não estava lisa, os dois tomavam tapas para cima e para baixo com vontade até que ambos jogaram no lado sul!
O Moda tomou pra cima com tanta força que parecia um stall para pouso, depois tomou pra baixo que deu com o pé na quilha. Se afastou da montanha indo em direção ao pouso sul com o rabo entre as pernas mas não pousou, foram com o vento até sumirem no horizonte. Depois soubemos que eles pousaram no motocross em jardim!
Depois dessa demontração de violência eólica foi unanime a decisão de aguardar o vento diminuir para decolar. Lá pelas 14:30 o vento começou a perder força, meu pensamento positivo fez questão de me lembrar que o melhor vôo de andradas que fiz com o Fabiano em 2007 foi com a decolagem as 14:30.
Pois bem, as 15:00 decidi decolar com a boiada. O vento ainda era forte e o pessoal estava reclamando de turbulência gerada pelo vento leste, geral estava decolando e indo em direção a pousada do cesar para sair da sombra de vento do venturi a direita, eu era o 5 na fila de decolagem.
Cabo na rampa, espera o ciclo, vento acalma, asa na minha 1, 2, 3 passos decolei, liso, tranquilo, vario apitando pra cima, a 3.5, o único subindo na cara da rampa, resolvi dar meu primeiro bordo quando...
Alguma vez vocês já se sentiram como se estivessem na ponta de um iô iô???
Quando estava para completar o primeiro bordo tomei uma desiflada na asa de dentro da curva que ela entrou na faca e caiu de bico, lembrei do relato do Fabiano contando algo parecido que tinha acontecido com o Marujo em Nova na época que ele voava de laminar.
Soltei um ai caralho!!!
Ela entrou em voo e nivelou, olhei para o pouso de NE entre a rampa e a pousada do césar e vi o Elton de atos pousado! Olhei pra rampa e estava mais baixo que ela. Mais a frente pouco acima da cordilheira vi o berimbau jogando pra trás, outro corno que resolveu pousar no de norte estava tomando porrada de todo lado.
Tomei pra cima de novo… e pra baixo… afastei da montanha procurando vento mais liso e forcei o contravento mas do jeito que estava indo não ia chegar no Elton, os outros pousos eram muito cheios de obstáculos o que provavelmente estava gerando muitos motores.
Fui me aproximando do venturi na esperança de que ele me daria a sustentação que eu precisava pra chegar no pouso.
Vi o Edson jogando pra sul 4 palmos acima da rampa!
Tapa pra cima… e começo a caranguejar em direção ao venturi, acelero pra não cair na sombra do vento e tome porrada.
Consegui chegar em cima do pouso com uns 100 metros do chão, no primeiro 1/4 do 360 que resolvi dar pra perder altura tomei outra desinflada, entrei na faca e perdi uma puta altura, ela entrou em voo de novo mas ainda estava muito alto para pousar, teria que mandar o 360 de qualquer jeito, coisa que não estava muito inclinado a fazer dadas as circunstâncias...
Soltei o CG, lancei o arrasto, descapotei, abri a boca e coloquei a língua de fora, tudo pra fazer arrasto.
Deci na vertical igual a uma pedra para "chegar no chão" inteiro.
Elton me ajudou a levar a asa até o rotor de um morrinho pra deixar o desmonte mais fácil!
Resultado, tirando o Ronaldão e o Moda que apanharam ate jardim o resto tudo ficou ou no foothill de norte ou de sul
Nos encontramos todos na Cantina da Baiana depois para brindarmos o aprendizado de hoje:
Lestada em andradas, não vale a pena sair do chão!
Hoje era um daqueles dias em que a melhor coisa a fazer é ficar em casa com a patroa!
domingo, 4 de julho de 2010
Andradas 26-06-2010
Deixa o NE me levar...
NE leva eu
Deixa o NE me levar
NE leva eu
Sou feliz e agradeço tudo que o NE me deu!
Toco de NE na rampa de Andradas hoje, uma galera de asa, alguns de rígida, levei um tempo para montar a trapizonga da câmera e colocar tudo em ordem para o vôo.
A decolagem foi de cabo e muito liso mas não começou bem, cisca prum lado e pro outro e só lift de rampa o bom é que haviam poucos parapentes voando o que deixava a coisa menos estressante. Tento aproveitar ao máximo as bolhinhas que eram desprendidas na cara da rampa mas a coisa não evoluía. Lá pelo terceiro bordo avistei uma galera ganhando em cima da pousada do Cesar e tirei na direção deles.
Urubus enroscavam junto com as asas e 1 parapente, e eu indo com um sorriso no rosto, o pessoal já derivava para trás da montanha quando cheguei em cima da pousada do Cesar e então... nada. Os urubus bateram asas e ficaram rindo da minha cara. PQP pensei que MRD CRL! Mais uns 10 minutos de cordilheira na frente do Cesar e nada, só serviu para ganhar a rampa mas jogar pra trás ia ser chão na certa.
Voltei para a rampa onde uns parapentelhos liftavam baixo, como estava relativamente alto resolvi testar minha coragem e dar uma beliscada no rotor a SO e pra minha sorte (ou azar da minha combalida coragem) tomei um chute de 4.5 turbulento pro cão pra cima que me lembrou os bons tempos de Nova Iguaçu.
2100 metros, olhei pro vale e tudo azul ( a propósito o voo foi todo no azul ), olhei pra cordilheira e continuei pensando no tapa pra baixo que iria tomar assim que cruzasse. Resolvi ir por cima da cordilheira em direção a São João com a esperança de que alguma bolha se soltasse e eu pudesse acompanhar a deriva pra o vale.... sem perder.
O estratégia acabou dando certo, acertei uma de 0.4 que fui seguindo a deriva até a estrada Jardim, São João. Nesse momento vejo o resto da galera continuar na rota de Aguaí enquanto eu continuo indo para Jardim.
Cheguei em Jardim a 1500 e acertei uma bolha de 2.0 que me levou novamente a 2100, passei por Jardim e continuei viagem em direção a Pinhal. Lá pela metade do caminho entre as duas cidades fui acertado por canhão de 4.7 que me jogou novamente a 2100, essa a propósito foi a única térmica decente do vôo todo.
Cheguei em Pinhal relativamente baixo, belisquei algumas bolhas mas elas não desenvolveram legal, outras derivavam fortemente para dentro da cidade onde não havia pouso. E do outro lado da cidade os pousos eram chapadas em decida para o vento que estava soprando.
Fui ciscando e escolhendo pousos ao redor, as coisas ficavam melhores mais longe da estrada mas do jeito que as térmicas estavam fracas se precisasse pousar patroa e patroinha iam sofrer um cado para me encontrar.
Numa dessas vi o aeroporto de Pinhal com o rabo do olho e decidi que ou encontrava algo no caminho até ele ou lá seria o fim do vôo.
E assim foi, 2 360s na cabeceira da pista para um pouso bem liso e tranqüilo.
Amanha tem mais mas sem xc, vai ser local mesmo por causa do aniversário de uma tia da Taty que mora em São João
E isso ae galera, bons vôos para vocês.
Coloquei as fotos do dia no Flickr a URL é: http://www.flickr.com/photos/51153018@N07/sets/72157624239813055/
Hamilton
NE leva eu
Deixa o NE me levar
NE leva eu
Sou feliz e agradeço tudo que o NE me deu!
Toco de NE na rampa de Andradas hoje, uma galera de asa, alguns de rígida, levei um tempo para montar a trapizonga da câmera e colocar tudo em ordem para o vôo.
A decolagem foi de cabo e muito liso mas não começou bem, cisca prum lado e pro outro e só lift de rampa o bom é que haviam poucos parapentes voando o que deixava a coisa menos estressante. Tento aproveitar ao máximo as bolhinhas que eram desprendidas na cara da rampa mas a coisa não evoluía. Lá pelo terceiro bordo avistei uma galera ganhando em cima da pousada do Cesar e tirei na direção deles.
Urubus enroscavam junto com as asas e 1 parapente, e eu indo com um sorriso no rosto, o pessoal já derivava para trás da montanha quando cheguei em cima da pousada do Cesar e então... nada. Os urubus bateram asas e ficaram rindo da minha cara. PQP pensei que MRD CRL! Mais uns 10 minutos de cordilheira na frente do Cesar e nada, só serviu para ganhar a rampa mas jogar pra trás ia ser chão na certa.
Voltei para a rampa onde uns parapentelhos liftavam baixo, como estava relativamente alto resolvi testar minha coragem e dar uma beliscada no rotor a SO e pra minha sorte (ou azar da minha combalida coragem) tomei um chute de 4.5 turbulento pro cão pra cima que me lembrou os bons tempos de Nova Iguaçu.
2100 metros, olhei pro vale e tudo azul ( a propósito o voo foi todo no azul ), olhei pra cordilheira e continuei pensando no tapa pra baixo que iria tomar assim que cruzasse. Resolvi ir por cima da cordilheira em direção a São João com a esperança de que alguma bolha se soltasse e eu pudesse acompanhar a deriva pra o vale.... sem perder.
O estratégia acabou dando certo, acertei uma de 0.4 que fui seguindo a deriva até a estrada Jardim, São João. Nesse momento vejo o resto da galera continuar na rota de Aguaí enquanto eu continuo indo para Jardim.
Cheguei em Jardim a 1500 e acertei uma bolha de 2.0 que me levou novamente a 2100, passei por Jardim e continuei viagem em direção a Pinhal. Lá pela metade do caminho entre as duas cidades fui acertado por canhão de 4.7 que me jogou novamente a 2100, essa a propósito foi a única térmica decente do vôo todo.
Cheguei em Pinhal relativamente baixo, belisquei algumas bolhas mas elas não desenvolveram legal, outras derivavam fortemente para dentro da cidade onde não havia pouso. E do outro lado da cidade os pousos eram chapadas em decida para o vento que estava soprando.
Fui ciscando e escolhendo pousos ao redor, as coisas ficavam melhores mais longe da estrada mas do jeito que as térmicas estavam fracas se precisasse pousar patroa e patroinha iam sofrer um cado para me encontrar.
Numa dessas vi o aeroporto de Pinhal com o rabo do olho e decidi que ou encontrava algo no caminho até ele ou lá seria o fim do vôo.
E assim foi, 2 360s na cabeceira da pista para um pouso bem liso e tranqüilo.
Amanha tem mais mas sem xc, vai ser local mesmo por causa do aniversário de uma tia da Taty que mora em São João
E isso ae galera, bons vôos para vocês.
Coloquei as fotos do dia no Flickr a URL é: http://www.flickr.com/photos/51153018@N07/sets/72157624239813055/
Hamilton
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Lembranças do iniício do vôo livre - parte III
A terceira, última e mais ávida lembrança do inicio do vôo livre vem de alguns meses após minha formatura como piloto.
Nesta fase o recém formado, o piloto realiza mais de 1 vôo por dia e voa todos os dias que pode, é como um vício que toma conta da cabeça da gente de tal forma que você relembra constantemente os vôos passados e anseia pelos próximos, nos tornamos pessoas chatas pois o único assunto que falamos dia e noite é voar!!!
Pois bem era um dia de sudoeste em São Conrado, inverno poucas térmicas, decolagem tranqüila, basicamente uma decida divertida como diria minha mulher, Lá pelas tantas sobrevoando a praia do pepino, noto um objeto pontudo estranho de cor azul na minha esquerda, eu olho fixamente para ele sem entender o que era aquilo.
Que merda é essa pensei comigo. Era comprido e azul, e parte dele estava acima de mim, fui seguindo com os olhos até que me dei conta de que... poha era a minha asa...
Na época achei engraçado e fiz piada do meu, “retardamento” mental por assim dizer. Alguns anos mais tarde quando assistia uma reportagem sobre o poder da mente humana e mais recentemente lendo o post do Edu lembrei do episódio da mesma forma.
Eu tinha abstraído a asa de tal forma que cheguei realmente a acreditar que era capaz de voar sem asas...
Acho que estou precisando voar... ☺
Nesta fase o recém formado, o piloto realiza mais de 1 vôo por dia e voa todos os dias que pode, é como um vício que toma conta da cabeça da gente de tal forma que você relembra constantemente os vôos passados e anseia pelos próximos, nos tornamos pessoas chatas pois o único assunto que falamos dia e noite é voar!!!
Pois bem era um dia de sudoeste em São Conrado, inverno poucas térmicas, decolagem tranqüila, basicamente uma decida divertida como diria minha mulher, Lá pelas tantas sobrevoando a praia do pepino, noto um objeto pontudo estranho de cor azul na minha esquerda, eu olho fixamente para ele sem entender o que era aquilo.
Que merda é essa pensei comigo. Era comprido e azul, e parte dele estava acima de mim, fui seguindo com os olhos até que me dei conta de que... poha era a minha asa...
Na época achei engraçado e fiz piada do meu, “retardamento” mental por assim dizer. Alguns anos mais tarde quando assistia uma reportagem sobre o poder da mente humana e mais recentemente lendo o post do Edu lembrei do episódio da mesma forma.
Eu tinha abstraído a asa de tal forma que cheguei realmente a acreditar que era capaz de voar sem asas...
Acho que estou precisando voar... ☺
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Lembranças do inicio do vôo livre - parte II
A segunda lembrança do início do voo livre aconteceu proximo de me formar piloto. Nessa época eu estava decolando do morro de 120m, aprendendo a fazer curvas, alinhar para pouso e outras coisas que garantiriam minha sobrevivencia no voo livre.
Minha mãe (eu ainda não era casado) é uma pessoa muito religiosa e na época ela me deu um cordão com a imagem de são jorge para "proteção", que eu usava praticamente a toda hora, só tirava para dormir.
Aconteceu que num desses sabados de aula de voo, eu acordei muito cedo para pegar a atmosfera mais calma e esqueci o cordão na mesa da sala.
Chegando no morrote a condição estava marginal, o vento entrava de frente na maioria do tempo mas de vez em quando virava de cauda. Ficamos no pé do morro naquela de vamos, não vamos, vamos, não vamos quando tive a infelicidade de soltar para meu instrutor a perola do dia que levou a lembrança em questão.
"Puta cara acho melhor não, eu esqueci o cordão de são jorge que minha mae me deu".
Ricardinho (meu instrutor) me olha com uma cara de "como é que é?!?!?!"
No minuto seguinte a asa esta em cima do carro e estamos a caminho da rampa, chega lá condição na mesma, vento de frente com rajadas e cauda de vez em quando, asa montada ele me manda colocar o cinto e engatar na asa e eu com o c* na mão por causa da falta do cordão.
Com o pé na rampa ele me pergunta
ele - a condição de decolagem esta certa? o vento esta de frente?
eu - Sim
ele - asa nivelada, bico baixo, piloto engatado?
eu - sim
ele - falta alguma coisa pra você decolar
longa pausa
eu - acho que não
ele - então decola!
decolei com o coração na boca, tomei umas pancadas devido a turbulência mas foi um voo tranquilo e o pouso melhor ainda. Asa desmontada chega o Ricardinho e vem falar comigo.
ele - como foi o voo
eu - tranquilo, boa decolagem, bom voo, bom pouso.
ele - cara coloca uma coisa na cabeça, NUNCA MAIS ENTREGUE A O SEU VOO PARA NINGUEM, VOCE É QUEM ESTA NO CONTROLE DO VOO, A RESPONSABILIDADE SOBRE O QUE ACONTECER DURANTE O VOO É SUA. Eu não vou formar um cara e nem dividir o ceu com alguem que toma decisões baseado na iluminação divina.
Amem!
terça-feira, 25 de maio de 2010
Lembranças do inicio do vôo livre parte I
Li o Blog de um amigo agora pouco (http://www.valoriza.blogspot.com) que me fez lembrar com uma clareza impressionante de 3 episódios que aconteceram no início da minha "carreira" de piloto de asa delta, permitam-me uma ligeira divagação sobre o assunto em 3 partes!
A primeira delas aconteceu lá pelos idos de 2001, nas primeiras aulas de voo, quando treinamos à exaustão o processo de decolagem e pouso. Basicamente decolamos com uma asa de baixa performance de um "morrinho" de 30 metros e repetimos o procedimento até a perfeição. O detalhe interessante e que levou ao episódio em questão é que a corrida que uma pessoa normal faria ladeira abaixo não atinge velocidade o suficiente para gerar sustentação, pra sair voando, o sujeito tem que correr como se quisesse se atirar no chão, como se estivesse sendo seguido por um doberman louco pra morde-lo e é nesse ponto que surge a primeira memória.
Depois de nem lembro mais quantas vezes correr morro abaixo sem decolar, meu instrutor resolve filmar o processo e me mostrar o video, o dialogo seguinte foi mais ou menos assim.
I - Hamilton, você esta correndo com se estivesse carregando um peso ladeira abaixo
H2 - é mermão, cair nessa ribanceira e rolar com asa e tudo ladeira abaixo vai doer pra burro!
I - Esse é o problema, você não esta com o pensamento correto, você esta pensando que é um homem carregando alguma coisa, você tem que se imaginar uma ave correndo pra voar. Tenha fé no equipamento, a asa vai tirar você do chão, corre sem medo de cair.
Na vez seguinte decidi que ia correr pra me esborrachar no morro só que, como o mestre havia dito, a asa me tirou do chão, que alivio!!! :)
Mas uma coisa ele estava certo, era uma questão de mentalidade errada, medo, a técnica eu sabia e a estava aplicando corretamente, faltava me livrar do medo de me esborrachar no chão pra sair voando. Lembrei de uma frase do primeiro Matrix agora dito pelo Morpheus "free yourself from fear, don´t think you are, know you are"!
A primeira delas aconteceu lá pelos idos de 2001, nas primeiras aulas de voo, quando treinamos à exaustão o processo de decolagem e pouso. Basicamente decolamos com uma asa de baixa performance de um "morrinho" de 30 metros e repetimos o procedimento até a perfeição. O detalhe interessante e que levou ao episódio em questão é que a corrida que uma pessoa normal faria ladeira abaixo não atinge velocidade o suficiente para gerar sustentação, pra sair voando, o sujeito tem que correr como se quisesse se atirar no chão, como se estivesse sendo seguido por um doberman louco pra morde-lo e é nesse ponto que surge a primeira memória.
Depois de nem lembro mais quantas vezes correr morro abaixo sem decolar, meu instrutor resolve filmar o processo e me mostrar o video, o dialogo seguinte foi mais ou menos assim.
I - Hamilton, você esta correndo com se estivesse carregando um peso ladeira abaixo
H2 - é mermão, cair nessa ribanceira e rolar com asa e tudo ladeira abaixo vai doer pra burro!
I - Esse é o problema, você não esta com o pensamento correto, você esta pensando que é um homem carregando alguma coisa, você tem que se imaginar uma ave correndo pra voar. Tenha fé no equipamento, a asa vai tirar você do chão, corre sem medo de cair.
Na vez seguinte decidi que ia correr pra me esborrachar no morro só que, como o mestre havia dito, a asa me tirou do chão, que alivio!!! :)
Mas uma coisa ele estava certo, era uma questão de mentalidade errada, medo, a técnica eu sabia e a estava aplicando corretamente, faltava me livrar do medo de me esborrachar no chão pra sair voando. Lembrei de uma frase do primeiro Matrix agora dito pelo Morpheus "free yourself from fear, don´t think you are, know you are"!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
São Pedro 22 de Maio
Depois de uma semana de muito trabalho, acordei tarde no sábado mas mesmo assim resolvi seguir o planejado, as 11:00 sai de casa em direção a São Pedro onde chegaria as 13:00 na pousada. Deixa as coisas, dá almoço da Gi e outras tarefas relacionadas a paternidade e partimos pra rampa.
As 15:30 estava engatado com o pé na rampa, ceu todo formado mas já ouvindo dos pilotos de parapente que a condição já esteve melhor, alguns minutos de observação e fui obrigado a concordar, parapentes sustentando no piriri mas não indo a parte alguma, um monte de gente equipado na rampa sem coragem pra decolar.
As 15:30 estava engatado com o pé na rampa, ceu todo formado mas já ouvindo dos pilotos de parapente que a condição já esteve melhor, alguns minutos de observação e fui obrigado a concordar, parapentes sustentando no piriri mas não indo a parte alguma, um monte de gente equipado na rampa sem coragem pra decolar.
Bom pensei, viemos pra voar então vamos voar, afinal de contas merreca tambem é voo!
Vento de sul predominante, decolagem fácil, comandei imediatamente para a direita para colar no paredão e conseguir me sustentar nas bolhinhas.
Na primeira passagem, no final do paredão bati em um bolha consistente de 1.0 que me levou até 1100, baixo para os padrões de são pedro que fica a 600 metros, mas a abundancia de pousos e o planeio da asa davam uma certa confiança.
Tirei pra frente na esperança de pelo menos pousar no aeroclube de aguas de são pedro, dei duas enrroscadas em umas bolhas falhadas que não deram em nada e continuei indo em frente.
Mais ou menos a meio caminho do aeroclube peguei uma bicuda de 3 que me jogou a 1100 m de novo e fui em frente (não... não passava de 1100), umas sacudidas aqui e outras ali fui ficando baixo, avistei um pouso na beira da estrada para Santa Maria da Serra mas resolvi voltar para a ultima térmica e tentar outra rota.
Encontrei ela ne mesmo lugar e fui de novo a 1100 m, tentei por cima da cidade passando por um haras imenso para o caso de precisar pousar, mais uma vez nada e voltei para a térmica.
Só que dessa vez ela estava turbulenta e não estava tão forte como antes, olhei para cima e notei que as formações estavam se dissipando, 400 acima do solo, olhei para o pouso oficial e meu orgulho disse "pouso oficial não" e meu senso de pai falou "tua mulher e tua filha estão resgatando". Me meter numa roubada por causa de 10km realmente não fazia muito sentido, apontei para o oficial e fiz um doce de pouso.
Acho que estou começando a pegar o timing to stall da combat, este pouso foi uma delicia, estou decolando e pousando agora com 1/3 de CG e as coisas realmente ficaram muito mais faceis...
Bom galera, amanha tem mais na rampa no horário certo, com humildade.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Dust Devils
pós 2 finais de semana seguidos dedicados ao voo livre, este foi a vez da familia. Passeio na praia, no shopping, presente de dia das mães, o que o amor não faz!!! :)
Sábado a noite depois de colocar a filha para dormir, fico clicando a esmo nos videos do youtube e encontro um interessantíssimo sobre dust-devils. O funcionamento do fenômeno, que ocorre principalmente em regiões com baixa pressão e umidade, é um tanto complexo. Uma forma simples de entender é considera-lo uma térmica que levantou poeira. Quando acontece em uma rampa de voo livre é uma correria pra segurar asas e parapentes pois o dust levanta tudo no seu caminho.
Lembro de uma temporada muito seca em andradas, acho que em 2005, em que apareceram dusts praticamente todos os dias na rampa. Em uma delas meu amigo Alexandre não estava atento e quase teve que buscar a asa no mato.
Lembrei agora escrevendo que em porciuncula, nordeste do estado do Rio de Janeiro, um dust levantou a asa do Rodrigo marinheiro e jogou ela em cima da asa do Felipe Ema, quebrando a barra dele, ou foi ao contrario?
Bom, abaixo um videozinho do estrago que o monstro provoca, esta em alemão!
Sábado a noite depois de colocar a filha para dormir, fico clicando a esmo nos videos do youtube e encontro um interessantíssimo sobre dust-devils. O funcionamento do fenômeno, que ocorre principalmente em regiões com baixa pressão e umidade, é um tanto complexo. Uma forma simples de entender é considera-lo uma térmica que levantou poeira. Quando acontece em uma rampa de voo livre é uma correria pra segurar asas e parapentes pois o dust levanta tudo no seu caminho.
Lembro de uma temporada muito seca em andradas, acho que em 2005, em que apareceram dusts praticamente todos os dias na rampa. Em uma delas meu amigo Alexandre não estava atento e quase teve que buscar a asa no mato.
Lembrei agora escrevendo que em porciuncula, nordeste do estado do Rio de Janeiro, um dust levantou a asa do Rodrigo marinheiro e jogou ela em cima da asa do Felipe Ema, quebrando a barra dele, ou foi ao contrario?
Bom, abaixo um videozinho do estrago que o monstro provoca, esta em alemão!
domingo, 25 de abril de 2010
Exercício de paciência em São Vicente.
Domingo de ceu carregado, visibilidade ruim e sustentação fraca, resquicio da chuva de sábado. Depois de não conseguir me segurar no 0 a 0 de São Pedro no inicio de abril, cheguei na rampa disposto a tentar me segurar o maior tempo possível nessa condição lisa e fraca de litoral.
Isso me fez lembrar de um voo em novembro de 2006 que fiz com o Fabiano em Andradas. Levamos 2 horas e 40 minutos para percorrer 40Km com térmicas de 0.5 a 1.0 m/s, foi um voo na ponta dos dedos tentando não atrapalhar a aerodinâmica da asa. Lembro que nesse dia por 2 vezes o voo parou num 0 a 0, a asa não subia e não descia e naquela época, com o braço afiado, consegui me segurar nos entre ciclos.
No ultimo voo em São Pedro ficou evidente que o tempo que fiquei sem voar, pelo nascimento da minha filha, me deixou enferrujado.
De volta a São Vicente, logo depois da decolagem encontrei uma fraquinha, o váriometro mostrava picos de 0.2. Me segurei uns 20 minutos na altura da rampa até que ela acabou, a gravidade passou a mandar na situação e fui para o pouso.
O dia rendeu mais do que eu esperava, foi bom pra afiar os braços, patroa tirou 2 fotos.
Eu, meditando sobre a sanidade de meus atos
Decolando.
Isso me fez lembrar de um voo em novembro de 2006 que fiz com o Fabiano em Andradas. Levamos 2 horas e 40 minutos para percorrer 40Km com térmicas de 0.5 a 1.0 m/s, foi um voo na ponta dos dedos tentando não atrapalhar a aerodinâmica da asa. Lembro que nesse dia por 2 vezes o voo parou num 0 a 0, a asa não subia e não descia e naquela época, com o braço afiado, consegui me segurar nos entre ciclos.
No ultimo voo em São Pedro ficou evidente que o tempo que fiquei sem voar, pelo nascimento da minha filha, me deixou enferrujado.
De volta a São Vicente, logo depois da decolagem encontrei uma fraquinha, o váriometro mostrava picos de 0.2. Me segurei uns 20 minutos na altura da rampa até que ela acabou, a gravidade passou a mandar na situação e fui para o pouso.
O dia rendeu mais do que eu esperava, foi bom pra afiar os braços, patroa tirou 2 fotos.
Eu, meditando sobre a sanidade de meus atos
Decolando.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
São Pedro 11 de Abril
Condição espetacular lá pros lados de Piracicaba que foi lentamente chegando, lá pelas 13:00 tava em cima de Aguas de Sao Pedro e chegando.
Com muita vontade de dar um voozão, engatei na asa e pensei comigo mesmo, "vou esperar a condição no ar". Decolei para uma coluna de parapentes girando num 0 a 0 em uma termica tão fraca que não conseguiu me segurar, 15 minutos depois estava pousado.
As 14:30 a condição chegou na rampa, foi um festival de parapentes e asas no ceu de Sao Pedro, enquanto isso, eu ruminava a propria decisao errada. Patroinha reclamando de fome, engoli meu orgulho e fui almoçar.
Vivendo e aprendendo, "vou esperar a condição no ar" quem eu pensei ser o campeão mundial de voo livre Jhonny Duran?
Falou humildade hoje...
Com muita vontade de dar um voozão, engatei na asa e pensei comigo mesmo, "vou esperar a condição no ar". Decolei para uma coluna de parapentes girando num 0 a 0 em uma termica tão fraca que não conseguiu me segurar, 15 minutos depois estava pousado.
As 14:30 a condição chegou na rampa, foi um festival de parapentes e asas no ceu de Sao Pedro, enquanto isso, eu ruminava a propria decisao errada. Patroinha reclamando de fome, engoli meu orgulho e fui almoçar.
Vivendo e aprendendo, "vou esperar a condição no ar" quem eu pensei ser o campeão mundial de voo livre Jhonny Duran?
Falou humildade hoje...
Construção de Asas Delta
Video do episódio 6 de Factory Made no Discovery onde mostram o processo de fabricação de uma asa-delta, muito interessante!
Discovery Channel - Factory Made ep. 6 from Søren Ladegaard on Vimeo.
Discovery Channel - Factory Made ep. 6 from Søren Ladegaard on Vimeo.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
São Pedro 10 de abril
Depois de uma extensa analise meteorológica, consultando tudo quanto é site de meteorologia pra ter certeza que São Pedro não seira uma viagem perdida, tirei patroa e patroinha da cama as 7 da manha de sabado e lá pelas 10 partimos para São Pedro (180km de SP)
Depois de alguns percalsos no caminho (giovanna enjoou na viagem e vomitou o carro todo) chegamos na rampa por volta das 15:00, o ceu estava todo formado, a rampa estava lotada e muitas decolagens. Montei o brinquedo benzi o speed de fibra de carbono e parti para o voo.
Decolei as 15:45 com vontade de fazer distância mas ciente de que a coisa não ia mais render o tanto que eu gostaria, decolei para uma ralação muito grande no paredão de Sao Pedro, fiquei 1 hora me segurando no relevo já resignado que não ia descolar nada mesmo e vendo as formaçoes dissiparem totalmente do ceu, quando sobre o pouso oficial vejo uma coluna de urubus girando no azul!
Fiquei pensando se descolava da parede ou curtia esse voozinho de fim de tarde quando pensei... "Pro chão eu vou de qualquer jeito, se aquilo for o que eu estou pensando vou pra base da nuvem e pelo menos consigo uma tirada no LD". Apontei na coluna de urubus e engatei em uma termica turbulenta como a muito tempo não pegava e que me levou pra 1500m!!!
Olhei na direção da estrada, na quantidade de pousos disponiveis nas margens dela, formações minguando e bom, e decidi que vai ser LD até onde a asa guentar. Fabiano / Giovanne o planeio dessa Combat me deixa embasbacado a cada tirada. 3/4 de VG e fui indo, atraverssei a cidade de São Pedro, toda a extensão da rodovia entre São Pedro e Aguas de São Pedro até o aeroclube de Sao Pedro onde e resolvi que ia pousar , haviam 2 pousos ao alcance de planeio na rota caso não chegasse mas ela rendeu até a cabeceira da pista com sobras!
2 360 e uma aproximação de aeroporto para um pouso tranquilo
Abraços...
Depois de alguns percalsos no caminho (giovanna enjoou na viagem e vomitou o carro todo) chegamos na rampa por volta das 15:00, o ceu estava todo formado, a rampa estava lotada e muitas decolagens. Montei o brinquedo benzi o speed de fibra de carbono e parti para o voo.
Decolei as 15:45 com vontade de fazer distância mas ciente de que a coisa não ia mais render o tanto que eu gostaria, decolei para uma ralação muito grande no paredão de Sao Pedro, fiquei 1 hora me segurando no relevo já resignado que não ia descolar nada mesmo e vendo as formaçoes dissiparem totalmente do ceu, quando sobre o pouso oficial vejo uma coluna de urubus girando no azul!
Fiquei pensando se descolava da parede ou curtia esse voozinho de fim de tarde quando pensei... "Pro chão eu vou de qualquer jeito, se aquilo for o que eu estou pensando vou pra base da nuvem e pelo menos consigo uma tirada no LD". Apontei na coluna de urubus e engatei em uma termica turbulenta como a muito tempo não pegava e que me levou pra 1500m!!!
Olhei na direção da estrada, na quantidade de pousos disponiveis nas margens dela, formações minguando e bom, e decidi que vai ser LD até onde a asa guentar. Fabiano / Giovanne o planeio dessa Combat me deixa embasbacado a cada tirada. 3/4 de VG e fui indo, atraverssei a cidade de São Pedro, toda a extensão da rodovia entre São Pedro e Aguas de São Pedro até o aeroclube de Sao Pedro onde e resolvi que ia pousar , haviam 2 pousos ao alcance de planeio na rota caso não chegasse mas ela rendeu até a cabeceira da pista com sobras!
2 360 e uma aproximação de aeroporto para um pouso tranquilo
Abraços...
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