domingo, 28 de agosto de 2011

Brasilia dia 3


Brasilia dia 3

Episodio de hoje… De novo no mesmo lugar igualzinho ao dia anterior

Diferente do dia anterior a terça feira começou com vento de NE na rampa, que ajuda muito mais que o SE de ontem para chegar na esplanada.

A atividade térmica prevista era mais forte que no dia anterior o que teoricamente tornaria mais fácil a tirada para a esplanada.

O vento se manteve até a hora da decolagem. Sai as 13:00 e sustentei no lift na cara da rampa até desprender uma bolha que me levaria a 2800. Diferente do domingo onde a deriva me empurrava para a BR-020 essa me empurrava para a garganta a direita da rampa, onde o vento toma velocidade rouba muita altura do planeio mas contribui para melhores condições térmicas do outro lado, a idéia era subir o suficiente para cruzar a garganta e engatar e uma bolha do outro lado e continuar a viagem.

A primeira parte do plano deu certo e estava com sorte pois a perda de altura não foi tão severa assim,  o que me permitiu voar planalto adentro a procura de térmicas melhores. 

Encontrei uma ótima bolha em cima da fazenda JL já perto da BR, a coisa parecia evoluir bem e estava com esperanças de fazer esplanada hoje. Fui na base novamente a 2800 e continuei viagem até o trevo de Brasilinha onde as coisas começaram a desandar…

O vento apertou no trevo e começou a quebrar as térmicas. Elas passaram a ficar falhadas e de deriva muito forte, se estivesse depois da reserva teria virado de cauda para o vento ou deixado a deriva me levar em direção a Brasilia mas no trevo de Brasilina não podia fazer isso pois estaria voando paralelo a rota de Brasilia mas cerca de 20Km fora dela, tinha que continuar até depois da reserva.

Depois de muita batalha consegui chegar ao topo de novo e mandei na direção do Posto Texaco na BR-020, só que tive que queimar muita altura pois a deriva da última termal tinha me jogado para longe da BR, além de continuar a viagem ainda tive que gastar altura no contra-vento pra voltar a BR.

Cheguei no Texaco baixo e encontrei outra falhada e turbulenta que tentei evoluir sem sucesso, ganhava 3 metros perdia 2. Desisti dela antes do topo e resolvi forçar na rota da BR na esperança de encontrar alguma coisa mais redonda e enrroscável no caminho mas foram só bolhas quebradas, 10 Km depois fiquei baixo demais e a realidade se estabeleceu, a gravidade passou a ganhar e eu acabei pousando no mesmo lugar do primeiro dia (domingo).

Fui resgatado 30 minutos depois e fiquei avaliando a minha estratégia usada até hoje para chegar em BSB, e resolvi que, como não estava sendo resgatado pela patroa, tinha rádio de ondas curtas e o vento de amanha era Leste que empurra direto para Brasilia que iria arriscar um pouco mais para chegar ao sucesso.

Mas isso é um assunto para o próximo relato :)

Mando notícias…

H2

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